Prefeitura de Bombinhas terá que explicar aplicação ambiental dos recursos da TPA

Prefeitura de Bombinhas terá que explicar aplicação ambiental dos recursos da TPA

Prefeitura de Bombinhas terá que explicar aplicação ambiental dos recursos da TPA

A administração municipal de Bombinhas tem o prazo de 30 dias para informar a justiça a comprovação da aplicação dos recursos arrecadados com a Taxa de Preservação Ambiental – TPA em ações e obras diretamente ligados a preservação do meio ambiente.

A decisão faz parte de sentença judicial assinada nesta terça-feira ( 12 ) pela juíza Janiara Maldaner Corveta da 2ª Vara da Comarca de Porto Belo , ao julgar Ação Civil Pública ajuizada pela Associação Catarinense de Defesa dos Direitos Constitucionais – ACDC , em que pedia também a suspensão liminar da cobrança .

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A argumentação básica da ação é o fato de que ao julgar constitucional a cobrança da TPA, em 2014, o acórdão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina deixou claro uma condicionante de que os valores arrecadados com a taxa teriam que ser investidos obrigatoriamente em projetos ligados a preservação do meio ambiente.

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Porém, essa condicionante não estaria sendo aplicada já que quase metade do que foi arrecadado desde sua implantação teria sido transferida para o consórcio que explora o sistema e a outra metade não apresenta transparência suficiente no portal da prefeitura municipal de Bombinhas disponibilizado aos contribuintes.

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A decisão judicial foi comunicada pela entidade ao presidente licenciado , atual deputado Ivan Naatz (PV), que também é autor de uma PEC – Proposta de Emenda Constitucional , que tramita na Alesc com objetivo de proibir os chamados “pedágios urbanos” em todo o território catarinense. Além de reiterar que continuará defendendo a tramitação da matéria, o parlamentar opinou que , de fato,deve haver a transparência suficiente para que a população possa conferir onde os valores estão sendo investidos e que o contrário disso “seria uma nítida afronta aos direitos do consumidor que efetua o pagamento da referida taxa”. Uma possível suspensão liminar da cobrança será decidida após as informações \contestação do município.


RECURSOS – Pioneiro no Estado, o pedágio de Bombinhas arrecadou, desde 2015, R$ 36,1 milhões. Boa parte desse valor, no entanto, serviu para cobrir o contrato com o Consórcio TD, que cuida da operação do sistema. O custo foi de R$ 13 milhões – o equivalente a mais do que tudo o que foi arrecadado nos dois primeiros anos de cobrança da TPA.

Fonte: Matéria veiculada por SCHoje

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